Mãe é mãe

Dona Idalina, minha mãe





Uma mulher guerreira.


Minha mãe ficou viuva ainda bem cedo, meu pai faleceu com 42 (quarenta e dois) anos de idade e, de lá para cá, ela teve que assumir todas as responsabilidades e a chefia da família. Não foi nada fácil criar cinco filhos, quatro meninos e uma menina, mas ela cumpriu essa obrigação com todo o amor e carinho que podia ou que sabia dar. Por sorte meu pai lhe deixou uma pensão e assim pode se dedicar inteiramente a educação dos filhos e obrigações do lar. Hoje ela esta com 83 anos de idade (a completar esse ano) e agora começa a ficar um pouco mais cansada e fraca, mas sempre foi forte animada e alegre. Se eu fosse uma pessoa religiosa, diria que ela é uma pessoa abençoada pois esta vivendo o suficiente, para ver os seus netos e bisnetos nascerem e crescerem, meu pai já não teve essa sorte. Depois que os filhos estavam criados e que se casaram minha mãe se sentiu um pouco só, mas como ela é uma pessoa que não se entrega, arranjou um passatempo: começou a frequentar os bailes da terceira idade, ela adorava esses bailôes, teve uma época em
que até arrumou uns namorados nestes bailes. Nesse tempo ela se tornou outra pessoa, era mais alegre ainda, chegava em casa dando dando risadas com suas amigas aqui da rua que também iam aos bailes com ela. Mas o tempo passa, algumas de suas amigas se mudam, outras resolvem parar e morar com algum namorado e outras se vão dessa vida.
Angelina bisneta

Ela também começa a ter seus problemas de saúde, teve que fazer uma operação na coluna, depois disso até mesmo para dar uma pequena volta no quarteirão ficou meio complicado e, para ela, deixar de fazer suas caminhadas sozinhas é o mesmo que se acabar. Todo o mês, quando chegava o quinto dia útil do mês (data em que recebe o seu salário), ela ia bem cedo ao banco para receber e de lá mesmo pegava o ônibus para ir a Lapa fazer suas compras. Quando chegava as festas de fim de ano, minha ficava toda animada e comprava presentinhos para todos os filhos e filha, noras e genro, netos e netas e alta horas da noite, ficava a preparar os pacotes de presentes, colocando os nomes de cada um, era uma diversão para ela. De todos os filhos, eu fui o único que nunca se casou e nem saiu de casa para viver longe dela, não sei se isso foi bom ou ruim para mim e para ela, a gente cria uma certa dependência um do outro, mas sempre estivemos juntos nestes anos todos. Eu agora estou com 56 anos de idade, estou ficando meio ranheta, as vezes temos uma brigas, mas no geral nos damos muito bem. As vezes, quando estou longe dela fico preocupado pois em casa somos somente nós dois, e ela andas meio depressiva, eu só me acalmo quando chego e vejo que esta tudo bem. 
Admiro e gosto muito dessa mulher; agradeço a ela pela educação que me deu, e compreendo todas as coisas que você por mim. Considero que o bem mais precioso que temos nessa vida é a família,  e a mãe é a ancora no qual toda a família se segura. 

Mãe é e sempre será mãe.
Idalina com a neta Aline, a cunhada Rosana, a filha Maira e Thaise nete.
Em casa com a neta Aline

Na chácara em cotia - São Paulo
Em casa
Na praia 

Com a neta Aline

Em Minas Gerais

Com as netas Aline (a baixinha) e Thaise
Natal em familia

Com os netos em Itaquera - Cohab II

Com o neto Fábio

Com a neta Priscila
com a nora Ivana

Com os cinco filhos
Ainda mocinha

Comentários

  1. Um dia desses, vou visitá-la.Bic...bic....bic.......

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  2. Olha, sua mãe mocinha. Que gata heim! Minha mamy também era! Por isso somos lindos!Bic...bic....

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  3. Amei sua postagem .....Deus t Abençoe SempRe amigo keRido!

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