A gata ingrata





Coisas de gato.




Mais um poema de minha autoria.

Adoro escrever poesias, não ando muito ativo como poeta, escritor e compositor mas de vez em quando, minha verve autoral vem a tona e não posso evitar. Já houve épocas em que preenchia cadernos e cadernos com os meus textos, hoje nem tanto, mas de vez em quando ainda escrevo alguma coisa. Agora resolvi postar no blog, andava só colocando no meu Facebook mas fiquei pensando: "E se eu perco o face vou acabar perdendo também os meus post's?" sendo assim, acho melhor colocar aqui, mesmo que eu acabe
perdendo a URL personalizada do blog, ele ainda continuará no ar e os meus posts ficaram ai.

Então esta aqui o meu poema, quem quiser fique a vontade para elogiar ou criticar.

A GATA INGRATA!

Era uma vez um gatinho
que namorava uma gatinha.
Ele era um bichano danadinho
e ele uma gata levadinha!

Os dois namoravam no telhado
todas as noite a luz do luar.
quando ela não vinha ele desesperado,
se colocava a miar.

E gritava: - "Vem minha bichana"
- "Vem pros braços do seu gato".
É assim que ele a chama,
o gato louco e apaixonado.

Nunca mais a gata apareceu,
naquele velho e bom telhado.
E depois se sucedeu
que o gato desconfiado,
foi a gata ingrata procurar!

E foi vasculhando os telhados
em uma noite linda de luar
Que ele viu dois gatos enamorados
em frenesi de amor a ronronar!

Lá estava a levadinha,
aos berros de amor e prazer!
Ele não acreditava que sua gatinha
o traísse, não podia ser!

E ao se aproximar dos enamorados,
viu que era mesmo a gata ingrata!
E pergunta o pobre gato magoado:
- Porque assim me fizeste, minha gata?

Ela responde ao pobre e corno gato:
- "Estou em outra, some, me deixe
- Esse é o Zé, gato do mercado,
carinhoso, bom e sempre me traz peixe"

- "Você só me queria naquele telhado,
e eu tinha que sozinha os lixos revirar!
Odeio gato pobre e abusado
que não sabe uma gata como eu agradar!"


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